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14 de abril de 2010

Silene e Azenilda

Por Silene Palmeira e Azenilda Santos

A Psicologia Social surge na Europa quando os psicólogos europeus começam a questionar a necessidade de compreender o contexto onde o ser humano está inserido. Essa compreensão faz-se necessária, pois o indivíduo é agente social e histórico, aspecto até então desconsiderado pela Psicologia.
No Brasil, a Psicologia Social encontrou no materialismo histórico e na lógica dialética de Marx uma maneira de aliar objetividade e subjetividade. O indivíduo agora não é algo distante e hipotético nem tampouco é somente uma máquina biológica, pois ele é entendido a partir de sua rede de relações. Essa combinação de objetividade e subjetividade permitiu aos psicólogos sociais brasileiros realizarem intervenções na rede de relações dos sujeitos sociais adequadas a realidade brasileira.

Nesse contexto, houve uma expansão da metodologia empírica, visto que, teorias abstratas em nada contribuem para a promoção de mudanças sociais. Sendo assim, o psicólogo social precisa considerar em suas análises as relações grupais, institucionais, governamentais e ambientais além do pensamento e da linguagem que resultam em ações sociais dos indivíduos concretos.

No entanto, o empirismo na Psicologia Social Brasileira não é compreendido ingenuamente. Pois, é ingênuo acreditar na possibilidade de se fazer pesquisa empírica com seres humanos em completa neutralidade, não interferindo no ser pesquisado. Portanto, o psicólogo social faz seu objeto de estudo a movimentação da relação entre pesquisador e pesquisados tornando a pesquisa científica e a prática social inseparáveis.

Fonte:http://ser-psico.blogspot.com/2009/04/psicologia-social.html

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