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12 de abril de 2010

Adjaira e Ednice

Adejaira Santana e Ednice Sousa

Resumo

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Mcgran-hill do Brasil, 1983.

O comportamento social em grupo acontece quando as pessoas se reúnem, sejam em família, com amigos, na Igreja, no trabalho ou no meio social, esses grupos possuem normas e padrões que são estabelecidos pelos membros ou líder. Os seres humanos não conseguem viver sem normas, pois, quando isso acontece, eles logo criam suas próprias normas. Por já serem inseridos em padrões e normas torna-se um sacrifício para os seres humanos adaptar-se a novas normas. Muitas vezes difíceis de aceitar, sendo através de pressões que essas normas são respeitadas e cumpridas, impostas pelo líder ou membros do grupo. A pressão dentro do grupo gera conformidade e obediência, a conformidade é a mudança de comportamento ou atitude que acontece quando há uma pressão do grupo, ou seja, muitas vezes não concordando com o grupo a pessoa pode não ser aceita, por isso, muitas vezes a pessoa não concorda, mas aceita para ser inserido no grupo. A conformidade é boa ou má dependendo da necessidade do grupo, do contexto histórico. Quando falamos em obediência pensamos em conformidade, pois, quando obedecemos deixamos para trás nossos juízos pessoas, nossos valores e crenças. Significa abrir mão de algo em que acreditamos, é uma forma de mudar nossas idéias. Com ou sem aceitação, toda obediência implica numa mudança pessoal.

Frase para reflexão:
“Seja você a mudança que deseja fazer no mundo”
Mahatma Gandhi

Ivana

Olá, meninas quero compartilhar com vocês, um texto bacana e engrandecedor que encontrei na internet.
OLHAR DE UM GARI
Fernando Braga da Costa


O psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da " invisibilidade pública'.
Em algumas de suas citações o psicologo Fernando Braga, constatou que ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisiveis", sem nome.
Diz o psicologo: sentir na pele o que é ser tratado como objeto e não como um ser humano, "professores que me abraçavam nos corredores sa USP, passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas , seguiam me ignorando, como se tivesse encostado em um poste".


TÍTULO: Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social-AUTOR Fernando Braga-EDITORA Globo


http://www.arvore.com.br/entrevista/en2003


IVANA FRANÇA:
Neste relato de Fernando Braga, percebi o "Encontro Social", a percepção que Fernando tiverá daquelas pessoas, e a impressão que tiveram dele; a comunicação que não houve, devido sua posição socioeconomica na sociedade ; atitudes ,valores conquistado nessa experiência; papel social desempenhado por Fernando enquanto gari; trocou de identidade, "descobrindo que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria exitência", explica o pesquisador.

De Cristina Paula

Verifiquei uma pesquisa muito interessante de alunos de Psicologia da UNIJORGE, acerca da influência da Universidade da Terceira Idade na vida do idoso, e gostaria de expor meu resumo:
A instituição pesquisada UATI (Universidade Aberta à Terceira Idade) está localizada dentro do campus da UNEB (Universidade Estadual da Bahia) e inclui o idoso a partir de 50 anos de idade, com atividades diversificadas, resgatando a cidadania através da socialização e proporcionando melhor qualidade de vida. Tem uma equipe composta por Pedagogos, Assistentes Sociais, Psicólogos, Nutricionistas, Enfermeiros, etc. Através de oficinas teóricas, expressões corporais e trabalhos manuais, desenvolvem habilidades conforme a capacidade de cada um. O ato de envelhecer envolve mudanças significativas na vida dos idosos, e muitos sofrem um processo de exclusão social, com total isolamento. A velhice é rotulada pela sociedade como uma fase de decadência, com perdas de papéis sociais expressivos, com o idoso estigmatizado como incapaz e doente, enfim, um problema para os familiares. É de fundamental importância que o idoso tenha acesso a serviços de qualidade, favorecendo um envelhecimento melhor com ampla integração de fatores sociais, comportamentais e políticas de incentivo, além do grande avanço alcançado com o Estatuto do Idoso, assegurando os seus direitos, pois a UATI tem a finalidade de proporcionar melhor qualidade de vida. Como o envelhecimento gera o isolamento do idoso, a UATI tem o propósito de integração, socialização, desenvolvimento e informação, gerando um envelhecimento saudável formando assim, novos papéis do idoso na sociedade. Constatou-se uma elevação na auto-estima do idoso, o qual é rotulado de inativo, incapaz e sem perspectivas de vida. O acesso do idoso a faculdade é uma forma de inclusão, trazendo mudanças no seu bem-estar cotidiano e nos relacionamentos sociais. A instituição pesquisada intenciona a socialização, inclusão e cidadania dos idosos, com a completa satisfação e reconhecimento dos mesmos, afirmando assim, seu papel como instituição de ensino na vida dos idosos. Através de oficinas teóricas, expressões corporais e trabalhos manuais, a instituição efetiva seu método de ensino, com um ensino eficaz que abrange a Psicologia do envelhecimento, Saúde da terceira idade, Valorização do idoso na família, dentre outros. A finalidade não é avaliar o aluno através de notas, mas fazer com que o idoso alcance o seu potencial máximo, aprendendo sobre os seus direitos e deveres na sociedade. De acordo com a pesquisa, o mais importante para os idosos dentro da universidade é a socialização, pois eles se relacionam com pessoas diversas, fazem novos amigos, conversam, debatem, tornam-se membros da comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria .

Pesquisa completa através do site: www.psicologia.com.pt (portal dos psicólogos)
Documento produzido em 26/12/09: A INFLUÊNCIA DA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE NA VIDA DO IDOSO

Bjs,

Cristina Paula

By Patricia Bomfim

Neste semestre de forma bem criativa e dinâmica, com didática e metodologia comprometida com o sucesso do aprendizado, a nossa docente Carmedite Moreira, trabalhou com textos como:
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1985.
BRAGHIROLLI, E. et AL. Psicologia geral. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
O que nós alunas do 5º semestre de Serviço Social aprendemos sobre Psicologia Social:
É possível afirmar que a Psicologia Social estuda a interação social, se interessa pelas manifestações comportamentais que se dá a partir das interações sociais. Para que essa interação social aconteça é preciso que haja o encontro social, ocorrendo, portanto a percepção social, que é perceber o outro, e vamos criando as impressões, atribuindo valores, qualificando o outro. Logo existe a comunicação, onde se tem o transmissor, a mensagem e receptor, codificamos e decodificamos as mensagens, a comunicação não é apenas de código verbal, pode se dá pelas expressões de rosto, gestos, movimentos, desenhos e sinais. As atitudes por sua vez, são valores, crenças, modo de pensar e reagir, atitude não é ação, não é comportamento ela apenas predispõe uma determinada ação e quando conhecemos determinadas atitudes de certas pessoas imaginamos como essas pessoas poderão ou não se comportar, as atitudes podem mudar de acordo com as informações, conhecimentos que vamos adquirindo, e através da interação com outros indivíduos. A socialização é o processo pelo qual o indivíduo se insere na sociedade desde o seu nascimento, onde se tem a socialização primária e a socialização secundária. Todo ser humano faz parte de grupos sociais, que são pequenas organizações, uma pluralidade de indivíduos que possuem interesses comuns, envolvendo vínculos. Vamos, portanto desempenhando papeis sociais que são os comportamentos que a sociedade determina para cada um deles, ou seja, é o comportamento esperado da pessoa que ocupa uma determinada posição ou status na sociedade, sendo importante seu estudo para compreender o comportamento, pois existe uma tendência de corresponder às expectativas dos outros a nosso respeito.
Encerro com uma música de Vinícius de Moraes que para mim propõe o encontro com o outro, a participação social (interação social).
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Bjos
Patrícia Bomfim

Texto de nossa colega Eugênia

Olá, galera!
Considerei interessante ressaltar o que vivi com algumas colegas no XXXII ERESS/2010, no último período de 01 à 04 de Abril,comprendendo a região 3(Alagoas,Bahia e Sergipe), sediado na Faculdade de Educação-FACED. A comissão organizadora composta por membros dos três estados, participou de um "embate" durante todo o encontro com outros estudantes, alguns visivelmente de Alagoas,passando para plenária que o motivo de toda aquela confusão era de interesse particular,e de disputa por espaço e poder. Analisando do ponto de vista da velha psicologia social, descrevo o observável neste encontro social(grupo), onde pudemos notar alguns elementos aos quais já estudamos como: atitutes, comportamentos,os papéis sociais,as impressões e percepções dos que nunca participaram de um encontro como este,as posições,status e outros elementos, pois,esperavamos que os acontecimentos ocorressem de uma maneira diferente daquela. Já com a nova Psicologia Social,todos os fatos contribuirão para a constituição e desenvolvimento da subjetividade, buscaríamos assim compreender por que essas pessoas agiram daquela forma.O homem como ser social, ser de relações sociais está em permanente movimento, e consequentemente essa nova situação provocara o início de processo de tranformação.
Portanto, o homem enquanto ser social, produtor da realidade social e de si mesmo, traz esses elementos como referência para esta nova Psicologia Social.
Espero que mesmo com os acontecimentos, os participantes tenho sabido aproveitar ao máximo esse encontro, podendo avaliá-lo de forma crítica e construtiva.