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17 de junho de 2010

Olá colegas!!!!!
Nosso blog está passando por atualizações de desing, para facilitar o acesso de vocês, e não esqueçam que sempre deixei claro que contava com a colaboração de vcs para atualiza-lo.

Bjo
Helen Paixão

Silene e Azenilda

Foi publicado no jornal correio da Bahia, no dia 19 de março de 2010; uma matéria sobre uma suposta traficante: a (vovó do crack) a pele enrugada e o jeito franzino de quem completou 77 anos escondeu a real ocupação de dona Laudelina Maciel de Jesus, apelidada por dona zinha , esta vendia crack no bairro de Saramandaia onde morava, na capital baiana, até ser presa pela polícia da 9ª delegacia, na Boca do Rio, encaminhada para a 6ª delegacia de Brotas com 133 pedras, o negócio segundo ela era para sustentar a família.
“Não posso é deixar ninguém na rua”, disse. Por isso resolvi vender esse “negócio”.
Fazendo a co-relação com a psicologia social, sabemos que o homem como um ser social, e de relações sociais, está em permanente movimento; a atividade humana é à base do conhecimento e do pensamento do homem, para sua existência. Segundo dona zinha ela só agiu dessa forma perante suas necessidades ou, seja, talvez ela era uma pessoa honesta, mas devido a situação a que a família passava naquele momento fez com que a senhora mudasse de comportamento. Na psicologia social sabemos que o homem apresenta seu modo de reagir ao mundo subjetivo; ele transforma em idéias e estabelece relações entre essas informações. Como maneira de reagir ao mundo, a consciência está em permanente movimento, ou seja, naquele mesmo momento dona zinha sabendo do perigo a que estava correndo cometeu o crime para “ajudar” a família; outra questão é a identidade (representação), ou seja, D. zinha na situação que vivia de vulnerabilidade não podia obter de alguns “luxos” como até mesmo comemorar aniversário, outro aspecto da identidade ela deixa de ser algo estático ao indivíduo, passando para um processo de representações apropriado por ele.
O texto acima reflete a mudança de comportamento do individuo perante a sociedade, devido a uma suposta necessidade emergencial em que sua família se encontrava, praticando um ato que vai de encontro aos seus próprios princípios e sem se dar conta do perigo a que estava se expondo.