"O IDIOTA E A MOEDA - Arnaldo Jabor
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles."
Moral da história: Nem sempre o bobo é aquele que aparenta ser.
Olha ai a psicologia sendo aplicada?
Tenham todos uma boa noite (D:)
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16 de junho de 2010
Danúbia e Driele
O texto Algumas reflexões sobre os portadores de deficiência e sua relação com social.
apresenta conceitos como ‘choque’ e ‘narcisismo’ para explicar o quanto o ser humano é ainda preconceituoso com o que é diferente a si. A nova psicologia, baseada nas idéias de atividade, consciência e identidade acaba por abordar também estes termos. Sabemos que o homem atua no mundo, é assim que adquirimos conhecimento, no mundo externo, com a reprodução do que vemos, ouvimos, sentimos, etc. Recebemos informações e com elas formamos nossa personalidade. Bem se recebemos durante muito tempo informações e crenças de que deficientes físicos são incapazes de ter uma vida como a nossa, que são diferentes e anormais, logicamente que iremos dar continuidade a este pensamento, iremos somente reproduzir esta idéia. É o que vem ocorrendo com relação a este tema. Será necessário uma grande mudança de paradigma para que possamos mudar realmente o nosso pensamento acerca do assunto.
A consciência é o modo como nos relacionamos com o mundo, como nós o compreendemos. É a reação aos estímulos, imagens e a transformação disso em idéias. Nossa consciência surge de nossa interação social e é resultado desta. Então, se no nosso núcleo de convivência ainda paira esta idéia preconcebida com relação à um determinado grupo (deficientes, gays, negros, etc.) será normal se nossa consciência reproduzir e aceitar este pensamento. Para que isso mude, seria necessária uma mudança coletiva do tema. Da mesma maneira que o ser humano como um todo repudia a violência, o ser humano poderia repudiar também a discriminação contra deficientes.
Por fim, temos a identidade, que é a nossa representação para o mundo externo. É o que nós somos. E o que nós somos é conseqüência das nossas ações (atividade) e de nossas crenças (consciência). Então será normal uma identidade preconceituosa, se as nossas ações e crenças forem reprodutoras de idéias preconceituosas. A nossa identidade é dinâmica e isso é o maior trunfo do ser humano. Podemos a todo instante mudar nossos pensamentos, nossas atitudes, nossas idéias de mundo. Então não será impossível termos uma nova concepção do que é ser deficiente. Assim, será o inicio da construção de um novo paradigma.
Autora: Denise Terezinha da Rosa Quintão
apresenta conceitos como ‘choque’ e ‘narcisismo’ para explicar o quanto o ser humano é ainda preconceituoso com o que é diferente a si. A nova psicologia, baseada nas idéias de atividade, consciência e identidade acaba por abordar também estes termos. Sabemos que o homem atua no mundo, é assim que adquirimos conhecimento, no mundo externo, com a reprodução do que vemos, ouvimos, sentimos, etc. Recebemos informações e com elas formamos nossa personalidade. Bem se recebemos durante muito tempo informações e crenças de que deficientes físicos são incapazes de ter uma vida como a nossa, que são diferentes e anormais, logicamente que iremos dar continuidade a este pensamento, iremos somente reproduzir esta idéia. É o que vem ocorrendo com relação a este tema. Será necessário uma grande mudança de paradigma para que possamos mudar realmente o nosso pensamento acerca do assunto.
A consciência é o modo como nos relacionamos com o mundo, como nós o compreendemos. É a reação aos estímulos, imagens e a transformação disso em idéias. Nossa consciência surge de nossa interação social e é resultado desta. Então, se no nosso núcleo de convivência ainda paira esta idéia preconcebida com relação à um determinado grupo (deficientes, gays, negros, etc.) será normal se nossa consciência reproduzir e aceitar este pensamento. Para que isso mude, seria necessária uma mudança coletiva do tema. Da mesma maneira que o ser humano como um todo repudia a violência, o ser humano poderia repudiar também a discriminação contra deficientes.
Por fim, temos a identidade, que é a nossa representação para o mundo externo. É o que nós somos. E o que nós somos é conseqüência das nossas ações (atividade) e de nossas crenças (consciência). Então será normal uma identidade preconceituosa, se as nossas ações e crenças forem reprodutoras de idéias preconceituosas. A nossa identidade é dinâmica e isso é o maior trunfo do ser humano. Podemos a todo instante mudar nossos pensamentos, nossas atitudes, nossas idéias de mundo. Então não será impossível termos uma nova concepção do que é ser deficiente. Assim, será o inicio da construção de um novo paradigma.
Autora: Denise Terezinha da Rosa Quintão
Taiane
Hoje, o país se reúne para torcer pela seleção brasileira. Todos de verde e amarelo gritam em uma só voz "vamos lá Brasil" e é bonito de se ver um povo inteiro vibrando por sua nação, acreditando que ela é capaz!
Mas, toda essa agitação me fez refletir sobre algo muito maior: a realidade do nosso querido Brasil!
Seria bonito de se ver se esse mesmo povo estivesse unido pela melhoria das suas próprias vidas, se todos parassem suas atividades e saíssem às ruas de verde e amarelo dizendo: "eu quero um país melhor para mim, eu quero um país melhor para meus filhos, eu quero um país melhor para você". Se todos com a bandeira brasileira lutasse pela "Ordem e pelo Progresso". Se todo esse povo que tem garra, que tem alegria fosse em busca não apenas do Hexa, mas buscassem com vontade o fim da corrupção, decidissem com sabedoria quem seriam seus representantes, dissessem não a massificação feita pela mídia e ditassem o que gostariam de ver na TV para obterem mais conhecimento em vez de permitirem que suas mentes sejam atrofiadas com tanto lixo visual. Se essas pessoas dessem um basta ao consumismo excessivo com coisas supérfluas que servem apenas para sustentar o capitalismo e alimentar a valorização do “ter” depreciando a importância do “ser”, ou seja, “eu tenho, eu posso” e “quem não tem não é nada”. Ah, se o povo brasileiro, todos juntos, clamassem pelo fim da violência, da miséria, do analfabetismo. Se todos eles conhecessem e lutassem pelos seus direitos, se eles tivessem na ponta da língua a constituição que rege o seu país e se em vez de cantarolar “eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”, em uma só voz reivindicassem o artigo 6° da Constituição Federal que diz “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”. E, cantarolassem “esses são meus direitos e quero que sejam cumpridos”. Se trabalhassem pela erradicação do trabalho infantil, da prostituição, da desigualdade social, do preconceito. Se criassem cidadãos melhores para o futuro da nação, ensinando as crianças o respeito por si mesmo, pelas pessoas, pela natureza, pelo país...
Se cada brasileiro gerasse em sua consciência maneiras melhores de se relacionar com o outro, de enxergar a realidade de uma forma mais positiva e construísse sua identidade com reflexões próprias, sem ideologias e pré-conceitos, aí sim, teríamos a reconstrução de uma sociedade com mais oportunidades e igualdade econômica e social.
Se estivessem todos juntos cada vez que precisassem um do outro para a melhoria da nossa nação, talvez assim tivéssemos um Brasil verdadeiramente campeão.
Eu também estou na torcida pelo nosso Hexa, também grito “vamooooooo lá Brasil”. Mas, o que mais desejo para meu país é que ele se transforme num lugar melhor de se viver, afinal meu coração é verde e amarelo e eu sou brasileira com muito amor!
P.S. A parte "com muito orgulho" eu espero que venha um dia. Façamos a nossa parte!
Por: Taiane Leite
Mas, toda essa agitação me fez refletir sobre algo muito maior: a realidade do nosso querido Brasil!
Seria bonito de se ver se esse mesmo povo estivesse unido pela melhoria das suas próprias vidas, se todos parassem suas atividades e saíssem às ruas de verde e amarelo dizendo: "eu quero um país melhor para mim, eu quero um país melhor para meus filhos, eu quero um país melhor para você". Se todos com a bandeira brasileira lutasse pela "Ordem e pelo Progresso". Se todo esse povo que tem garra, que tem alegria fosse em busca não apenas do Hexa, mas buscassem com vontade o fim da corrupção, decidissem com sabedoria quem seriam seus representantes, dissessem não a massificação feita pela mídia e ditassem o que gostariam de ver na TV para obterem mais conhecimento em vez de permitirem que suas mentes sejam atrofiadas com tanto lixo visual. Se essas pessoas dessem um basta ao consumismo excessivo com coisas supérfluas que servem apenas para sustentar o capitalismo e alimentar a valorização do “ter” depreciando a importância do “ser”, ou seja, “eu tenho, eu posso” e “quem não tem não é nada”. Ah, se o povo brasileiro, todos juntos, clamassem pelo fim da violência, da miséria, do analfabetismo. Se todos eles conhecessem e lutassem pelos seus direitos, se eles tivessem na ponta da língua a constituição que rege o seu país e se em vez de cantarolar “eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”, em uma só voz reivindicassem o artigo 6° da Constituição Federal que diz “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”. E, cantarolassem “esses são meus direitos e quero que sejam cumpridos”. Se trabalhassem pela erradicação do trabalho infantil, da prostituição, da desigualdade social, do preconceito. Se criassem cidadãos melhores para o futuro da nação, ensinando as crianças o respeito por si mesmo, pelas pessoas, pela natureza, pelo país...
Se cada brasileiro gerasse em sua consciência maneiras melhores de se relacionar com o outro, de enxergar a realidade de uma forma mais positiva e construísse sua identidade com reflexões próprias, sem ideologias e pré-conceitos, aí sim, teríamos a reconstrução de uma sociedade com mais oportunidades e igualdade econômica e social.
Se estivessem todos juntos cada vez que precisassem um do outro para a melhoria da nossa nação, talvez assim tivéssemos um Brasil verdadeiramente campeão.
Eu também estou na torcida pelo nosso Hexa, também grito “vamooooooo lá Brasil”. Mas, o que mais desejo para meu país é que ele se transforme num lugar melhor de se viver, afinal meu coração é verde e amarelo e eu sou brasileira com muito amor!
P.S. A parte "com muito orgulho" eu espero que venha um dia. Façamos a nossa parte!
Por: Taiane Leite
Elaine Costa
Como profissionais e seres humanos, devemos atentar para os problemas sociais, priorizando desenvolver políticas públicas que amenize o sofrimento desses humanos que são vítimas da miséria e dos descasos sociais. Dando-lhes oportunidade de igualdade, para que as famílias tenham condições de sustentar os seus filhos dando-lhes uma vida digna e humana.
Psicologia & Sociedade Psicol. Soc. v.20 n.1 Porto Alegre jan./abr. 2008
Crítica Pessoal
Uma questão sempre colocada pela sociedade civil é
o por quê de tanta criança e adolescente em situação de
risco nas ruas. “Nossas políticas públicas
não estão atingindo as nossas periferias e mesmo as
que atingem não estão correspondendo às necessidades
das famílias de baixa renda. Quando essas políticas não
chegam a famílias , a tendência é a ‘migração’
de crianças e adolescentes, que fogem de famílias
desestruturadas, maus tratos e fome para o Centro das Cidades
ELAINE COSTA
Psicologia & Sociedade Psicol. Soc. v.20 n.1 Porto Alegre jan./abr. 2008
Crítica Pessoal
Uma questão sempre colocada pela sociedade civil é
o por quê de tanta criança e adolescente em situação de
risco nas ruas. “Nossas políticas públicas
não estão atingindo as nossas periferias e mesmo as
que atingem não estão correspondendo às necessidades
das famílias de baixa renda. Quando essas políticas não
chegam a famílias , a tendência é a ‘migração’
de crianças e adolescentes, que fogem de famílias
desestruturadas, maus tratos e fome para o Centro das Cidades
ELAINE COSTA
14 de junho de 2010
"Vasco em ação"
11 de junho de 2010
Irisvone

A rota do lixo - foi uma reportagem exibida na TV BAND no programa A LIGA, o tema é muito importante, vale a pena dar uma olhadinha.http://videos.band.com.br/c_233_a_liga.htm
Brasil produz 240 mil toneladas de lixo por diaCada brasileiro produz de 600 gramas a 1 quilo de lixo por dia. Se este número for multiplicado pela quantidade de famílias que existem hoje no Brasil, os números são assustadores, mais de 240 mil toneladas de lixo diariamente.
Deste total, 4% é metal, 3% é vidro, 3% é plástico, papel e papelão somam 25% e 65% são de lixos orgânicos. O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo da população.
Segundo as fichas técnicas da Associação Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), o Brasil recicla apenas 2% do lixo sólido urbano. Cenário bem diferente da reciclagem de plátisco. Com cerca de 47 % (mais de 174 mil toneladas) de garrafas PET reaproveitadas, o país é considerado um dos maiores recicladores de plástico do mundo.
Apenas 2% do lixo doméstico é reciclado
No Brasil, cerca de 75% do lixo doméstico (alimentos) vai para os lixões, 13% para os aterros controlados, 10 % para aterros sanitários e apenas 2% é destinado a reciclagem.
1 em cada 1.000 brasileiros é catador
Estima-se que 1 em cada 1.000 brasileiros é catador de lixo. A cidade de São Paulo possui mais de 20 mil carroceiros, centenas de catadores e mais de 3.200 coletores de lixo. Segundo dados da Unicef, existe mais de 50 mil crianças que trabalham nos lixões do Brasil em busca de comida para seu sustento e da família.
Redação: Cristiane Andrade
O vídeo pode ser visto no link ao lado - http://videos.band.com.br/c_233_a_liga.htm
8 de junho de 2010
Taiane
Olá meninas, como prometido durante o seminário, estamos postando os depoimentos contidos no artigo sobre Transexualidade: corpo, subjetividade e saúde coletiva.
Lembrando que estes relatos foram adquiridos a partir de uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ) com transexuais que procuraram atendimento com o objetivo de realização de cirurgia de transgenitalização.
Demanda pela Cirurgia de Transgenitalização:
"É porque eu não me penso neste corpo ... Embora eu reconheça que biologicamente sou do sexo masculino, para mim eu não sou homem. Foi isso que me fez procurar ajuda, eu vivia entrando em depressão ... Eu só quero levar a minha vida normalmente, sem esses problemas. Ser um ser humano normal, ter os direitos que eu não tenho." (Roberta, 33 anos).
"Eu sinto necessidade de fazer essa cirurgia, eu estou com um espírito montado num corpo que não é meu, então eu não me sinto bem" (Maria, 41 anos).
"Eu quero fazer a cirurgia, veja bem, eu me sinto uma supermulher. Eu não tiro meu chapéu para mulher nenhuma. Eu sou super feliz comigo mesma, mas, na realidade, eu tenho uma coisa que me incomoda. Me incomoda porque não tem nada a ver comigo fisicamente, não tem nada a ver comigo psicologicamente." (Priscila, 36 anos).
Relatos de Intenso Sofrimento Psíquico:
"Eu já pensei em suicídio várias vezes. Eu tenho entrado em muito desespero por causa disso [dificuldade de arranjar emprego]. Eu acho que mesmo operando ainda vão continuar os problemas por causa da mudança de nome. Eu vou vivendo a minha vida, entro em depressão, saio da depressão... eu não sei até quando vou conseguir sair da depressão." (Roberta, 33 anos).
"Isso me levou a crises de histeria ... entrei em anorexia ... eu tava superdeprimida, com crise de bulimia. Eu queria continuar vivendo com a ilusão de que de repente 'ah, você é um hermafrodita e vamos ter que te operar às pressas' ... Já pensei até em colar [o pênis] com superbonder. É lógico que eu não faço porque não sou louca, mas já pensei. Já cheguei a usar esparadrapo para prender e ficar o dia inteiro, não podia fazer xixi." (Aline, 34 anos)
"Eu me sentia revoltada porque eu não conseguia me sentir nem uma coisa nem outra. Teve uma vez que eu fui parar no hospital psiquiátrico ... acho que eu tive uma crise de identidade, eu ficava confusa com quem eu era com quem eu não era." (Gabriela, 25 anos, desistiu da cirurgia ao longo do tratamento).
Experiência de pertencimento ao gênero feminino:
"... desde os sete anos eu já me sentia diferente dos outros meninos. Eu nunca fui igual aos outros garotos, eu nunca tive o mesmo comportamento, a mesma vontade que eles. Eu sabia que era diferente ... A adolescência foi um caos ... A infância até que foi boa, mas a adolescência e sendo adulto passando isso é um horror." (Roberta, 33 anos)
"Eu nasci uma mulher, eu só percebi que não era uma mulher quando eu vi uma mulher pelada na minha frente" (Priscila, 36 anos)
"... a minha aparência já foi feminina desde criança. Talvez não feminina, mas uma coisa meio andrógina ... Eu já era uma menina porque a minha mama já estava crescendo, a minha voz nunca foi grossa, nunca tive muita virilidade ... Eu sempre me isolei, eu não ia no banheiro de jeito nenhum. Quando a minha mama começou a crescer foi um problema seriíssimo porque eu era alvo de piadinhas, é... eu não sei se era macho-fêmea, era um termo bem chulo. O recreio para mim era um tormento." (Aline, 34 anos)
"Eu me olho no espelho e não me reconheço porque eu tenho um pênis no meio das pernas" (Roberta, 33 anos)
Lembrando que estes relatos foram adquiridos a partir de uma pesquisa realizada pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ) com transexuais que procuraram atendimento com o objetivo de realização de cirurgia de transgenitalização.
Demanda pela Cirurgia de Transgenitalização:
"É porque eu não me penso neste corpo ... Embora eu reconheça que biologicamente sou do sexo masculino, para mim eu não sou homem. Foi isso que me fez procurar ajuda, eu vivia entrando em depressão ... Eu só quero levar a minha vida normalmente, sem esses problemas. Ser um ser humano normal, ter os direitos que eu não tenho." (Roberta, 33 anos).
"Eu sinto necessidade de fazer essa cirurgia, eu estou com um espírito montado num corpo que não é meu, então eu não me sinto bem" (Maria, 41 anos).
"Eu quero fazer a cirurgia, veja bem, eu me sinto uma supermulher. Eu não tiro meu chapéu para mulher nenhuma. Eu sou super feliz comigo mesma, mas, na realidade, eu tenho uma coisa que me incomoda. Me incomoda porque não tem nada a ver comigo fisicamente, não tem nada a ver comigo psicologicamente." (Priscila, 36 anos).
Relatos de Intenso Sofrimento Psíquico:
"Eu já pensei em suicídio várias vezes. Eu tenho entrado em muito desespero por causa disso [dificuldade de arranjar emprego]. Eu acho que mesmo operando ainda vão continuar os problemas por causa da mudança de nome. Eu vou vivendo a minha vida, entro em depressão, saio da depressão... eu não sei até quando vou conseguir sair da depressão." (Roberta, 33 anos).
"Isso me levou a crises de histeria ... entrei em anorexia ... eu tava superdeprimida, com crise de bulimia. Eu queria continuar vivendo com a ilusão de que de repente 'ah, você é um hermafrodita e vamos ter que te operar às pressas' ... Já pensei até em colar [o pênis] com superbonder. É lógico que eu não faço porque não sou louca, mas já pensei. Já cheguei a usar esparadrapo para prender e ficar o dia inteiro, não podia fazer xixi." (Aline, 34 anos)
"Eu me sentia revoltada porque eu não conseguia me sentir nem uma coisa nem outra. Teve uma vez que eu fui parar no hospital psiquiátrico ... acho que eu tive uma crise de identidade, eu ficava confusa com quem eu era com quem eu não era." (Gabriela, 25 anos, desistiu da cirurgia ao longo do tratamento).
Experiência de pertencimento ao gênero feminino:
"... desde os sete anos eu já me sentia diferente dos outros meninos. Eu nunca fui igual aos outros garotos, eu nunca tive o mesmo comportamento, a mesma vontade que eles. Eu sabia que era diferente ... A adolescência foi um caos ... A infância até que foi boa, mas a adolescência e sendo adulto passando isso é um horror." (Roberta, 33 anos)
"Eu nasci uma mulher, eu só percebi que não era uma mulher quando eu vi uma mulher pelada na minha frente" (Priscila, 36 anos)
"... a minha aparência já foi feminina desde criança. Talvez não feminina, mas uma coisa meio andrógina ... Eu já era uma menina porque a minha mama já estava crescendo, a minha voz nunca foi grossa, nunca tive muita virilidade ... Eu sempre me isolei, eu não ia no banheiro de jeito nenhum. Quando a minha mama começou a crescer foi um problema seriíssimo porque eu era alvo de piadinhas, é... eu não sei se era macho-fêmea, era um termo bem chulo. O recreio para mim era um tormento." (Aline, 34 anos)
"Eu me olho no espelho e não me reconheço porque eu tenho um pênis no meio das pernas" (Roberta, 33 anos)
Ivana e Acatia
Poema sobre o idoso
I - Inteligência eu ganhei
D - desabrochar a vida eu vi
A - alimentei filhos e netos
D - descobri as maravilhas
E - em cada caminho que percorri
F - felicidade o que sinto
E - em grandes recordações
L - legados deixo aqueles
I - importantes em minha vida
C - carinho recebo em troca
I - imenso amor e meiguice
D - dádivas tantas eu tenho
A - ainda para partilhar
D - Deus me dê saúde e paz
E - enquanto as pudes espalhar
I - investi na minha vida
D - desilusões, algumas tive
O - obrigações minhas cumpri
S - saúde chega, agora que vivi
O - outras esperanças se renovam agora aqui
Laura Tomás
Paula Oliveira
António Rocha
Susana Oliveira
Allen Cortez
Publicada por xana em 11:45 http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=613679261420964424&postID=7014749967746580412 http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=613679261420964424&postID=7014749967746580412
Etiquetas: Psicologia do Idoso
De acordo com a nova psicologia social, " Identidade é a sintese pessoal sobre si mesmo, incluindo dados pessoais ( cor, sexo, idade), biografia (trajetória pessoal), atributos que os outros lhe conferem, permitindo uma representação de si". Pode ser visto neste poema do idoso que relata uma biográfia, onde trilhas são construidas no decorrer da vida, uma auto-avaliação, construçao que deixou para sociedade, momentos de renovações, recordações que nunca seram esquecidos.
IVANA FRANÇA E ACÁTIA DOS ANJOS
Vejam o video, segue link
http://www.youtube.com/watch?v=a8z833HMsW0
I - Inteligência eu ganhei
D - desabrochar a vida eu vi
A - alimentei filhos e netos
D - descobri as maravilhas
E - em cada caminho que percorri
F - felicidade o que sinto
E - em grandes recordações
L - legados deixo aqueles
I - importantes em minha vida
C - carinho recebo em troca
I - imenso amor e meiguice
D - dádivas tantas eu tenho
A - ainda para partilhar
D - Deus me dê saúde e paz
E - enquanto as pudes espalhar
I - investi na minha vida
D - desilusões, algumas tive
O - obrigações minhas cumpri
S - saúde chega, agora que vivi
O - outras esperanças se renovam agora aqui
Laura Tomás
Paula Oliveira
António Rocha
Susana Oliveira
Allen Cortez
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De acordo com a nova psicologia social, " Identidade é a sintese pessoal sobre si mesmo, incluindo dados pessoais ( cor, sexo, idade), biografia (trajetória pessoal), atributos que os outros lhe conferem, permitindo uma representação de si". Pode ser visto neste poema do idoso que relata uma biográfia, onde trilhas são construidas no decorrer da vida, uma auto-avaliação, construçao que deixou para sociedade, momentos de renovações, recordações que nunca seram esquecidos.
IVANA FRANÇA E ACÁTIA DOS ANJOS
Vejam o video, segue link
http://www.youtube.com/watch?v=a8z833HMsW0
Cristiana e Eugênia
De Cristina Paula e Eugênia Pereira
Participamos do evento cuja finalidade foi homenagear os Assistentes Sociais pela passagem do seu dia e lançar a “Campanha Serviço Social nas Escolas Já”, que pretende contribuir com o processo de discussão dos Projetos de Indicação nº 108 e 109/2009, que tratam da presença do Serviço Social nas Escolas. O Seminário foi realizado no dia 08/05/2010, das 08hs às 13hs, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, com a participação de 550 pessoas, entre estudantes e profissionais de Serviço Social de 14 faculdades de Salvador. Participaram do Seminário o CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; CEDECA - Centro de Defesa da Criança e do Adolescente; Ministério Público - Promotoria da Infância e Juventude; CRESS - Conselho Regional de Serviço Social da Bahia; CMASS - Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador.
A criação do projeto partiu de uma reivindicação da categoria de Assistentes Sociais, em consideração a atual conjuntura do setor educacional e a importância do trabalho do assistente social no âmbito educativo. Segundo a Assistente Social Liane Monteiro (Comissão de Educação do CRESS-Ba), o serviço social nas escolas públicas vai assegurar que sejam avaliadas, elaboradas e executadas ações preventivas e de enfrentamento às situações emergentes que expressam violência, dificuldades interpessoais entre alunos, familiares e funcionários da escola, além das de ordem sócio-econômica que afetem os estudantes, com foco nas políticas sociais. Com uma proposta sócio-educativa pautada na defesa de uma política educacional, efetivação e ampliação da concepção do processo pedagógico e trabalho coletivo visando levar o conhecimento dos deveres e direitos das pessoas e comunidade, assim como os meios de acessá-los através das Políticas Públicas, contribuindo para a educação e formação do indivíduo. O Assistente Social terá um papel articulador nas escolas, diminuindo as desigualdades e combatendo a evasão escolar e além de avaliar a família do aluno através de visitas domiciliares, vai analisar e diagnosticar as causas, com o propósito de atuar preventivamente no baixo rendimento escolar, descaso pelo aprendizado, problemas disciplinares, insubordinação, o uso de drogas e o alcoolismo, esclarecimento sobre doenças infectocontagiosas dentre outros referentes à saúde pública e principalmente, atitudes e comportamentos agressivos e violentos.
O Serviço Social centraliza seu foco na família, reconhecida como base da sociedade, a qual assume atualmente um novo modelo diante das transformações, onde os papéis são indefinidos, permeados por conflitos, contradições e tensões. Do ponto de vista da nova Psicologia Social, o homem aprende a ser homem nas relações com os demais, se apropriando da realidade exercida por gerações anteriores. Portanto, a nova conjuntura demanda uma maior atenção para o setor educacional voltada para a inserção do assistente social na escola, para que este profissional contribua de forma significativa com a construção do mundo interno do indivíduo na medida em que ele possa transformar seu mundo externo, a partir de relações sociais saudáveis e criar condições para o efetivo exercício da cidadania e para a inclusão social das crianças e adolescentes. O Serviço Social Escolar será vinculado a um sistema de proteção social amplo, juntamente com outros benefícios e serviços assistenciais direcionados aos pais e alunos na esfera educacional, e com as demais políticas sociais, instituições privadas e organizações comunitárias locais.
Cristina Paula e Eugênia Pereira
Participamos do evento cuja finalidade foi homenagear os Assistentes Sociais pela passagem do seu dia e lançar a “Campanha Serviço Social nas Escolas Já”, que pretende contribuir com o processo de discussão dos Projetos de Indicação nº 108 e 109/2009, que tratam da presença do Serviço Social nas Escolas. O Seminário foi realizado no dia 08/05/2010, das 08hs às 13hs, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, com a participação de 550 pessoas, entre estudantes e profissionais de Serviço Social de 14 faculdades de Salvador. Participaram do Seminário o CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; CEDECA - Centro de Defesa da Criança e do Adolescente; Ministério Público - Promotoria da Infância e Juventude; CRESS - Conselho Regional de Serviço Social da Bahia; CMASS - Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador.
A criação do projeto partiu de uma reivindicação da categoria de Assistentes Sociais, em consideração a atual conjuntura do setor educacional e a importância do trabalho do assistente social no âmbito educativo. Segundo a Assistente Social Liane Monteiro (Comissão de Educação do CRESS-Ba), o serviço social nas escolas públicas vai assegurar que sejam avaliadas, elaboradas e executadas ações preventivas e de enfrentamento às situações emergentes que expressam violência, dificuldades interpessoais entre alunos, familiares e funcionários da escola, além das de ordem sócio-econômica que afetem os estudantes, com foco nas políticas sociais. Com uma proposta sócio-educativa pautada na defesa de uma política educacional, efetivação e ampliação da concepção do processo pedagógico e trabalho coletivo visando levar o conhecimento dos deveres e direitos das pessoas e comunidade, assim como os meios de acessá-los através das Políticas Públicas, contribuindo para a educação e formação do indivíduo. O Assistente Social terá um papel articulador nas escolas, diminuindo as desigualdades e combatendo a evasão escolar e além de avaliar a família do aluno através de visitas domiciliares, vai analisar e diagnosticar as causas, com o propósito de atuar preventivamente no baixo rendimento escolar, descaso pelo aprendizado, problemas disciplinares, insubordinação, o uso de drogas e o alcoolismo, esclarecimento sobre doenças infectocontagiosas dentre outros referentes à saúde pública e principalmente, atitudes e comportamentos agressivos e violentos.
O Serviço Social centraliza seu foco na família, reconhecida como base da sociedade, a qual assume atualmente um novo modelo diante das transformações, onde os papéis são indefinidos, permeados por conflitos, contradições e tensões. Do ponto de vista da nova Psicologia Social, o homem aprende a ser homem nas relações com os demais, se apropriando da realidade exercida por gerações anteriores. Portanto, a nova conjuntura demanda uma maior atenção para o setor educacional voltada para a inserção do assistente social na escola, para que este profissional contribua de forma significativa com a construção do mundo interno do indivíduo na medida em que ele possa transformar seu mundo externo, a partir de relações sociais saudáveis e criar condições para o efetivo exercício da cidadania e para a inclusão social das crianças e adolescentes. O Serviço Social Escolar será vinculado a um sistema de proteção social amplo, juntamente com outros benefícios e serviços assistenciais direcionados aos pais e alunos na esfera educacional, e com as demais políticas sociais, instituições privadas e organizações comunitárias locais.
Cristina Paula e Eugênia Pereira
21 de maio de 2010
Patricia Almeida
SINOPSE
PSICOLOGIA DO RASCISMO
cONHECER O BRANCO ATRÁVES DA MANEIRA COMO SILENCIA OU SE MANIFESTA SOBRE NEGROS É UMA DAS INOVADORAS POSSIBILIDADES QUE ESTA OBRA NOS OFERECE. a ÊNFASE SOBRE UM PROBLEMA NEGRO, HABITUAL NA LITERATURA CLÁSSICA SOBRE RELAÇÕES RACIAIS, CONVIVE COM UM SUSPEITO SILÊNCIO SOBRE O LUGAR DO BRANCO, QUE PARECE TER ESTADO AUSENTE DA HISTORIA DE 500ANOS DE BRASIL. ESTE PROCESSO É REVELADOR DO PESO DA BRANQUITUDE NA MANUTENÇÃO E REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES RACIAIS, SISTEMATICAMENTE TRATADAS COMO COMO UM PROBLEMA DE NEGRO. É PRECISO COMPREENDER O DISCURSO QUE O SILENCIO SOBRE O BRANCO OCULTA. cOMPREENDER A DIMENSÃO SUBJETIVA DA BRANQUITUDE É FOCALIZAR O MEDO QUE SUSTENTA OS ESTEREÓTIPOS DE SEXUALIDADE E DE FERTILIDADE PROJETADOS SOBRE NEGROS, É ENTENDER OS PACTOS NARCÍSICOS ENTRE OS BRANCOS E A LUTA SILENCIOSA PELA MANUTENÇÃO DOS PRIVILÉGIOS RACIAIS. È COMPREENDER POR QUE A INDIGUINAÇÃO FRENTE Á OPRESSÃO DE CLASSE E DE GÊNERO NÃO INCORPORA NATURALMENTE A INDIGUINAÇÃO DIANTE DA OPRESSÃO RACIAL.É ENTENDER O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO INDIGUINAÇÃO NARCÍSICA.POR OUTRO LADO, É TAMBEM COMPREENDER O ÓBVIO:AS DESIGUALDADES RACIAIS SÃO GESTADAS NUM CONTEXTO RELACIONAL ONDE NEGROS E BRANCOS ESTÃO NECESSARIAMENTE COLOCADOS.
MARIA APARECIDA SILVA BENTO.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
LIVRO-PSICOLOGIA-SOCIAL-DO-RASCISMO-MARIA -APARECIDA-SILVA
BERNABAUER.SHOPPING.UOL.COM.BR
PATRICIA ALMEIDA PEREIRA
PSICOLOGIA SOCIAL DO RASCISMO
RESENHA
cONHECER O BRANCO ATRAVÉS DA MANEIRA COMO SILENCIA OU SE MANIFESTA SOBRE NEGROS e´:
COMPREENDER O DISCURSO QUE O SILÊNCIO SOBRE O BRANCO OCULTA, COMPREENDER A DIMENSÃO SUBJETIVA DA branquitude, focalizar o medo que sustenta os estereótipos de sexualidade e de fertilidade projetados sobre negros,entender os pactos narcísicos entre os brancos e a luta silenciosa pela manutenção dos privilégios raciais, compreender porque a indiguinação frente a opressão de classe e de gênero não incorpora naturalmente a indiguinação diante da opressão racial, entender o significado da expressão indiguinação narcísica.por outro lado compreender as desigualdades raciais que são gestadas num contexto relacional onde negros e brancos estão necessariamente colocados.
maria aparecida silva bento
fontes bibliogáficas:
livro-psicologia-social-do-racismo-maria-aparecida-silva
bernabauer-shopping.uol.com.br
patricia almeida pereira
PSICOLOGIA DO RASCISMO
cONHECER O BRANCO ATRÁVES DA MANEIRA COMO SILENCIA OU SE MANIFESTA SOBRE NEGROS É UMA DAS INOVADORAS POSSIBILIDADES QUE ESTA OBRA NOS OFERECE. a ÊNFASE SOBRE UM PROBLEMA NEGRO, HABITUAL NA LITERATURA CLÁSSICA SOBRE RELAÇÕES RACIAIS, CONVIVE COM UM SUSPEITO SILÊNCIO SOBRE O LUGAR DO BRANCO, QUE PARECE TER ESTADO AUSENTE DA HISTORIA DE 500ANOS DE BRASIL. ESTE PROCESSO É REVELADOR DO PESO DA BRANQUITUDE NA MANUTENÇÃO E REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES RACIAIS, SISTEMATICAMENTE TRATADAS COMO COMO UM PROBLEMA DE NEGRO. É PRECISO COMPREENDER O DISCURSO QUE O SILENCIO SOBRE O BRANCO OCULTA. cOMPREENDER A DIMENSÃO SUBJETIVA DA BRANQUITUDE É FOCALIZAR O MEDO QUE SUSTENTA OS ESTEREÓTIPOS DE SEXUALIDADE E DE FERTILIDADE PROJETADOS SOBRE NEGROS, É ENTENDER OS PACTOS NARCÍSICOS ENTRE OS BRANCOS E A LUTA SILENCIOSA PELA MANUTENÇÃO DOS PRIVILÉGIOS RACIAIS. È COMPREENDER POR QUE A INDIGUINAÇÃO FRENTE Á OPRESSÃO DE CLASSE E DE GÊNERO NÃO INCORPORA NATURALMENTE A INDIGUINAÇÃO DIANTE DA OPRESSÃO RACIAL.É ENTENDER O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO INDIGUINAÇÃO NARCÍSICA.POR OUTRO LADO, É TAMBEM COMPREENDER O ÓBVIO:AS DESIGUALDADES RACIAIS SÃO GESTADAS NUM CONTEXTO RELACIONAL ONDE NEGROS E BRANCOS ESTÃO NECESSARIAMENTE COLOCADOS.
MARIA APARECIDA SILVA BENTO.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
LIVRO-PSICOLOGIA-SOCIAL-DO-RASCISMO-MARIA -APARECIDA-SILVA
BERNABAUER.SHOPPING.UOL.COM.BR
PATRICIA ALMEIDA PEREIRA
PSICOLOGIA SOCIAL DO RASCISMO
RESENHA
cONHECER O BRANCO ATRAVÉS DA MANEIRA COMO SILENCIA OU SE MANIFESTA SOBRE NEGROS e´:
COMPREENDER O DISCURSO QUE O SILÊNCIO SOBRE O BRANCO OCULTA, COMPREENDER A DIMENSÃO SUBJETIVA DA branquitude, focalizar o medo que sustenta os estereótipos de sexualidade e de fertilidade projetados sobre negros,entender os pactos narcísicos entre os brancos e a luta silenciosa pela manutenção dos privilégios raciais, compreender porque a indiguinação frente a opressão de classe e de gênero não incorpora naturalmente a indiguinação diante da opressão racial, entender o significado da expressão indiguinação narcísica.por outro lado compreender as desigualdades raciais que são gestadas num contexto relacional onde negros e brancos estão necessariamente colocados.
maria aparecida silva bento
fontes bibliogáficas:
livro-psicologia-social-do-racismo-maria-aparecida-silva
bernabauer-shopping.uol.com.br
patricia almeida pereira
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