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16 de junho de 2010

Ediana e Valdenice

As diferenças só nos diferenciam e individualizam na multidão.


Em geral, o chamado "multiculturalismo" apóia-se em um vago e benevolente apelo à tolerância e ao respeito para com a diversidade e a diferença. É particularmente problemática, nessas perspectivas, a idéia de diversidade.
Respeitar a diferença não pode significar "deixar que o outro seja como eu sou" ou "deixar que o outro seja diferente de mim, tal como eu sou diferente (do outro)", mas deixar que o outro seja como eu não sou. E deixar que ele seja esse outro que não pode ser eu, que eu não posso ser; que não pode ser um (outro) eu. Significa deixar que o outro seja diferente, deixar ser uma diferença que não seja, em absoluto, diferença entre duas identidades, mas diferença da identidade, deixar ser uma outridade , que não é outra "relativamente a mim" ou "relativamente ao mesmo", mas que é absolutamente diferente, sem relação alguma com a identidade ou com a mesmidade (Pardo, 1996, p. 154).
O Prof. Tomaz Tadeu da Silva doutrina na (UFRS). O titulo do texto é A produção social da identidade e da diferença.

Os temas abordados no semestre por Carmedite é de fundamental importância para o bom desempenho do profissional das áreas humanas. A percepção do outro na sua singularidade é fundamental para um bom desempenho das ações a ser desempenhada nas idealizações dos projetos a ser construído ou desempenhado.
As Teorias ditadas pelos Teóricos da Contemporaneidade nos dão ferramentas e nos instrumentaliza para o bom exercício profissional. Percebo que todo esse arsenal teórico condiciona o individuo a se sensibilizar com o outro, com as Questões Sociais que nos rodeia.



Referências bibliográficas:
AUSTIN, J.L. Como hacer cosas con palabras. Barcelona: Paidós, 1998. BHABHA, Homi. O terceiro espaço (entrevista conduzida por Jonathan RutheIford), Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 24, 1996: 35-41.BLANCHOT, Maurice. Lentretien infini. Paris: Gallimard, 1969. B UTLER, J udith. Corpos que pesam: sobre oslimites discursivos do "sexo", in: LOPES LOURO, Guacira (org.). O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. BeloHorizonte: Autêntica, 1999: 151-172. DERRIDA, Jacques. Limited Inc. Campinas: Papiros, 1991. PARDO, José Luis. El sujetoinevitable, in: CRUZ, Manuel (org.). Tiempo de subjetividad. Barcelona: Paidós, 1996: 133-154.SAPIR, Edward. Language. Nova York: Harcourt Brace, 1921

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