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5 de abril de 2010

PARA A TURMA

ESPAÇO PARA COMENTAR TUDO SOBRE PSICOLOGIA SOCIAL!

8 comentários:

Patybom disse...

Neste semestre de forma bem criativa e dinâmica, com didática e metodologia comprometida com o sucesso do aprendizado, a nossa docente Carmedite Moreira, trabalhou com textos como:
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1985.
BRAGHIROLLI, E. et AL. Psicologia geral. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
O que nós alunas do 5º semestre de Serviço Social aprendemos sobre Psicologia Social:
É possível afirmar que a Psicologia Social estuda a interação social, se interessa pelas manifestações comportamentais que se dá a partir das interações sociais. Para que essa interação social aconteça é preciso que haja o encontro social, ocorrendo, portanto a percepção social, que é perceber o outro, e vamos criando as impressões, atribuindo valores, qualificando o outro. Logo existe a comunicação, onde se tem o transmissor, a mensagem e receptor, codificamos e decodificamos as mensagens, a comunicação não é apenas de código verbal, pode se dá pelas expressões de rosto, gestos, movimentos, desenhos e sinais. As atitudes por sua vez, são valores, crenças, modo de pensar e reagir, atitude não é ação, não é comportamento ela apenas predispõe uma determinada ação e quando conhecemos determinadas atitudes de certas pessoas imaginamos como essas pessoas poderão ou não se comportar, as atitudes podem mudar de acordo com as informações, conhecimentos que vamos adquirindo, e através da interação com outros indivíduos. A socialização é o processo pelo qual o indivíduo se insere na sociedade desde o seu nascimento, onde se tem a socialização primária e a socialização secundária. Todo ser humano faz parte de grupos sociais, que são pequenas organizações, uma pluralidade de indivíduos que possuem interesses comuns, envolvendo vínculos. Vamos, portanto desempenhando papeis sociais que são os comportamentos que a sociedade determina para cada um deles, ou seja, é o comportamento esperado da pessoa que ocupa uma determinada posição ou status na sociedade, sendo importante seu estudo para compreender o comportamento, pois existe uma tendência de corresponder às expectativas dos outros a nosso respeito.
Encerro com uma música de Vinícius de Moraes que para mim propõe o encontro com o outro, a participação social (interação social).
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Bjos
Patrícia Bomfim

Cris Paula disse...

Verifiquei uma pesquisa muito interessante de alunos de Psicologia da UNIJORGE, acerca da influência da Universidade da Terceira Idade na vida do idoso, e gostaria de expor meu resumo:
A instituição pesquisada UATI (Universidade Aberta à Terceira Idade) está localizada dentro do campus da UNEB (Universidade Estadual da Bahia) e inclui o idoso a partir de 50 anos de idade, com atividades diversificadas, resgatando a cidadania através da socialização e proporcionando melhor qualidade de vida. Tem uma equipe composta por Pedagogos, Assistentes Sociais, Psicólogos, Nutricionistas, Enfermeiros, etc. Através de oficinas teóricas, expressões corporais e trabalhos manuais, desenvolvem habilidades conforme a capacidade de cada um. O ato de envelhecer envolve mudanças significativas na vida dos idosos, e muitos sofrem um processo de exclusão social, com total isolamento. A velhice é rotulada pela sociedade como uma fase de decadência, com perdas de papéis sociais expressivos, com o idoso estigmatizado como incapaz e doente, enfim, um problema para os familiares. É de fundamental importância que o idoso tenha acesso a serviços de qualidade, favorecendo um envelhecimento melhor com ampla integração de fatores sociais, comportamentais e políticas de incentivo, além do grande avanço alcançado com o Estatuto do Idoso, assegurando os seus direitos, pois a UATI tem a finalidade de proporcionar melhor qualidade de vida. Como o envelhecimento gera o isolamento do idoso, a UATI tem o propósito de integração, socialização, desenvolvimento e informação, gerando um envelhecimento saudável formando assim, novos papéis do idoso na sociedade. Constatou-se uma elevação na auto-estima do idoso, o qual é rotulado de inativo, incapaz e sem perspectivas de vida. O acesso do idoso a faculdade é uma forma de inclusão, trazendo mudanças no seu bem-estar cotidiano e nos relacionamentos sociais. A instituição pesquisada intenciona a socialização, inclusão e cidadania dos idosos, com a completa satisfação e reconhecimento dos mesmos, afirmando assim, seu papel como instituição de ensino na vida dos idosos. Através de oficinas teóricas, expressões corporais e trabalhos manuais, a instituição efetiva seu método de ensino, com um ensino eficaz que abrange a Psicologia do envelhecimento, Saúde da terceira idade, Valorização do idoso na família, dentre outros. A finalidade não é avaliar o aluno através de notas, mas fazer com que o idoso alcance o seu potencial máximo, aprendendo sobre os seus direitos e deveres na sociedade. De acordo com a pesquisa, o mais importante para os idosos dentro da universidade é a socialização, pois eles se relacionam com pessoas diversas, fazem novos amigos, conversam, debatem, tornam-se membros da comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria .

Pesquisa completa através do site: www.psicologia.com.pt (portal dos psicólogos)
Documento produzido em 26/12/09: A INFLUÊNCIA DA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE NA VIDA DO IDOSO

Bjs,

Cristina Paula

Unknown disse...

Parabéns pty e Cris!!!

Unknown disse...

Olá, meninas quero compartilhar com vocês, um texto bacana e engrandecedor que encontrei na internet.
OLHAR DE UM GARI
Fernando Braga da Costa


O psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da " invisibilidade pública'.
Em algumas de suas citações o psicologo Fernando Braga, constatou que ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisiveis", sem nome.
Diz o psicologo: sentir na pele o que é ser tratado como objeto e não como um ser humano, "professores que me abraçavam nos corredores sa USP, passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas , seguiam me ignorando, como se tivesse encostado em um poste".




TÍTULO: Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social-AUTOR Fernando Braga-EDITORA Globo


http://www.arvore.com.br/entrevista/en2003






IVANA FRANÇA:
Neste relato de Fernando Braga, percebi o "Encontro Social", a percepção que Fernando tiverá daquelas pessoas, e a impressão que tiveram dele; a comunicação que não houve, devido sua posição socioeconomica na sociedade ; atitudes ,valores conquistado nessa experiência; papel social desempenhado por Fernando enquanto gari; trocou de identidade, "descobrindo que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria exitência", explica o pesquisador.

Unknown disse...

A psicologia dos relacionamentos na internet.
Autor do artigo: Thiago Tavano Sammartino. Graduado mem psicologia pela universidade Fed. de S. Catarina.


Quer você goste ou não, a internet se tornou uma nova maneira de relacionamento social. Pessoas estão encontrando amigos, colegas, namorados e também, inimigos pela internet.
Já escutei pessoas dizerem que o relacionamento na internet não é de fato real, ou seja, não é como no “mundo real”. Segundo elas, esses relacionamentos são apenas algo passageiro, uma fase pela qual as pessoas passam. Algumas, mais críticas, dizem que não se pode comparar com os relacionamentos reais e que se alguém prefere se comunicar através de um “mundo virtual”, alguma coisa deve estar errada. Essa pessoa deve estar depressiva, com baixa auto-estima ou com medo de encarar um relacionamento real.
Será que isso é verdade? Será que é verdade que relacionamentos “reais” são superiores às relações virtuais?


Novamente, lendo alguns artigos do psicólogo John Suler, do Departamento de Psicologia do Centro de Ciência e Tecnologia da Rider University, encontrei um interessante artigo abordando este assunto.

O artigo é de 1997, portanto, num tempo onde grande parte das tecnologias atualmente existentes ainda não estavam presentes. Orkut, Google, Yahoo, e derivados ainda nem sonhavam em existir. O MSN surgiria apenas em 1998. Mas mesmo assim, apesar da gigantesca evolução tecnológica de lá pra cá, é possível fazermos uma reflexão das diferenças e semelhanças que ainda continuam apesar de todos esses anos.

O autor inicia seu texto com algumas definições diferenciando conceitualmente relacionamentos reais de relacionamentos virtuais. Segundo Suler um “relacionamento real” seria aquele em que o contato físico entre duas pessoas esteja presente, chamado de “Relacionamento presencial” (in-person relationships).

Quanto ao “relacionamento virtual”é dada a definição para aquele relacionamento que é “mediada por computadores”, carregando um sentimento de lugar e interação espacial.

Uma maneira de compreender este fenômeno social e humano é examinando os vários meios pelos quais as pessoas se comunicam, se conectam e se identificam uns com os outros. A linguagem, por meio das palavras, seria a mais poderosa delas e, a partir disso, já se pode levantar alguns aspectos que colaboram para que relações virtuais tenham sucesso e até algumas vantagens sobre as presenciais:(...).

Ver todo artigo no end.eletronico:
http://www.psicologisdigital.com

Alunas Sirlene Novaes e Michele Ribeiro.

Unknown disse...

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Mcgran-hill do Brasil, 1983.

A conformidade é uma mudaça de comportamento e/ou atitudes que resulta de uma pressão real ou imaginária de um grupo. Há uma diferenciação entre compotamento conformista a atitude conformista.

- Comportamento = obediência
- atitude = aceitação

Existem quatro modelos possiveis de conformidade:

1- Obediência e aceitação - Quando aceitamos a pressão do grupo sem questionar;

2- Obediência sem aceitação - Quando obedecemos a pressão do grupo, no entanto não concordamos com tal exigência;

3- Não obediência e aceitação - Quando não obedecemos a pressão do grupo, mas aceitamos para agradar a outrem;

4- Não obediência e não aceitação - Podemos simplesmente não obecer e não aceitar a pressão do grupo se julgarmos conveniente.


Bjus

Alaíde Bonfim disse...

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_social

Categorias fundamentais da Psicologia Social


A Psicologia Social - é a ciência que procura compreender os “como” e os “porquê” do comportamento social. A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social. Seu campo de Ação é portanto o comportamento analisado em todos os contextos do processo de influência social. Uma pesquisa nos manuais e ensino e ementas das diversas universidades nos remetem à:

- interação pessoa/pessoa;
- interação pessoa/grupo (os grupos sociais)
- interação grupo/grupo. (enfoques nacionais, regionais e locais)

Estuda as relações interpessoais:

- influências;
- conflitos; comportamento divergente
- autoridade, hierarquias, poder;
- o pai, a mãe e a família em distintos períodos históricos e culturas
- a violência doméstica, contra o idoso, a mulher e a criança

Investiga os fatores psicológicos da vida social:
- sistemas motivacionais (instinto);
- estatuto (status) social;
- liderança;
- estereótipos (estigma);
- alienação;
- Identidade, valores éticos;
Teoria das representações sociais, a Produção de Sentido, Hegemonia Dialética Exclusão /Inclusão Social

Analisa os fatores sociais da Psicologia Humana
- motivação;
- o processo de socialização
- as atitudes, as mudanças de atitudes;
- opiniões / Ideologia, moral;
- preconceitos;
- papéis sociais
- estilo de vida (way of life - modo ou gênero de vida)

Naturalmente a subdivisão dos temas acima enumerados é apenas didática os mesmos estão intrinsecamente relacionados. Observe-se também que muitos desses temas e conceitos foram desenvolvidos ou são também abordados por outras disciplinas (e inter-disciplinas) científicas seja das ciências sociais ou biológicas, cabe ao pesquisador na sua aproximação do problema ou delineamento da pesquisa estabelecer os limites e marco teórico de sua interpretação de resultados. Pode-se ainda dar um destaque aos temas:

Agressão humana (violência) Trabalho e Ação Social Relações de Gênero, Raça e Idade Psicologia das Classes Sociais – Relações de Poder Psicanálise e questões sócio-políticas Dinâmica dos Movimentos Sociais Saúde mental e justiça: interfaces contemporâneas.

Cris Paula disse...

De Cristina Paula e Eugênia Pereira

Participamos do evento cuja finalidade foi homenagear os Assistentes Sociais pela passagem do seu dia e lançar a “Campanha Serviço Social nas Escolas Já”, que pretende contribuir com o processo de discussão dos Projetos de Indicação nº 108 e 109/2009, que tratam da presença do Serviço Social nas Escolas. O Seminário foi realizado no dia 08/05/2010, das 08hs às 13hs, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, com a participação de 550pessoas, entre estudantes e profissionais de Serviço Social de 14 faculdades de Salvador. Participaram do Seminário o CMDCA -Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; CEDECA - Centro de Defesa da Criança e do Adolescente; Ministério Público - Promotoria da Infância e Juventude; CRESS - Conselho Regional de Serviço Social da Bahia; CMASS - Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador.
A criação do projeto partiu de uma reivindicação da categoria de Assistentes Sociais, em consideração a atual conjuntura do setor educacional e a importância do trabalho do assistente social no âmbito educativo. Segundo a Assistente Social Liane Monteiro Comissão de Educação do CRESS-Ba), o serviço social nas escolas públicas vai assegurar que sejam avaliadas, elaboradas e executadas ações preventivas e de enfrentamento às situações emergentes que expressam violência, dificuldades interpessoais entre alunos, familiares e funcionários da escola, além das de ordem sócio-econômica que afetem os estudantes, com foco nas políticas sociais. Com uma proposta sócio-educativa pautada na defesa de uma política educacional, efetivação e ampliação da concepção do processo pedagógico e trabalho coletivo visando levar o conhecimento dos deveres e direitos das pessoas e comunidade, assim como os meios de acessá-los através das Políticas Públicas, contribuindo para a educação e formação do indivíduo. O Assistente Social terá um papel articulador nas escolas, diminuindo as desigualdades e combatendo a evasão escolar e além de avaliar a família do aluno através de visitas domiciliares, vai analisar e diagnosticar as causas, com o propósito de atuar preventivamente no baixo rendimento escolar, descaso pelo aprendizado, problemas disciplinares, insubordinação, o uso de drogas e o alcoolismo, esclarecimento sobre doenças infectocontagiosas dentre outros referentes à saúde pública e principalmente, atitudes e comportamentos agressivos e violentos.
O Serviço Social centraliza seu foco na família, reconhecida como base da sociedade, a qual assume atualmente um novo modelo diante das transformações, onde os papéis são indefinidos, permeados por conflitos, contradições e tensões. Do ponto de vista da nova Psicologia Social, o homem aprende a ser homem nas relações com os demais, se apropriando da realidade exercida por gerações anteriores. Portanto, a nova conjuntura demanda uma maior atenção para o setor educacional voltada para a inserção do assistente social na escola, para que este profissional contribua de forma significativa com a construção do mundo interno do indivíduo na medida em que ele possa transformar seu mundo externo, a partir de relações sociais saudáveis e criar condições para o efetivo exercício da cidadania e para a inclusão social das crianças e adolescentes. O Serviço Social Escolar será vinculado a um sistema de proteção social amplo, juntamente com outros benefícios e serviços assistenciais direcionados aos pais e alunos na esfera educacional, e com as demais políticas sociais, instituições privadas e organizações comunitárias locais.

Cristina Paula e Eugênia Pereira 15/05/10